Fernando Diniz anunciado como técnico da Seleção Brasileira temporada 2023-2024

Fernando Diniz foi anunciado como técnico da Seleção Brasileira para a temporada 2023-2024. Como treinador, não temos dúvidas da capacidade de Diniz em realizar um bom trabalho à frente da Seleção. No entanto, é importante destacar aqui alguns prós e contras dessa decisão da CBF.

Pontos positivos da escolha de  Fernando Diniz como técnico da Seleção Brasileira:

  1. A Seleção Brasileira passa a ter um treinador desde o final da Copa, o que traz estabilidade ao time.
  2. Diniz conta com a aprovação dos principais jogadores brasileiros, o que facilita o seu trabalho.
  3. Apesar de jovem, Diniz possui experiência, pois já dirigiu diversos clubes e tem um estilo de jogo autoral.
  4. Ele tem um perfil exigente com os atletas durante as partidas, buscando extrair o máximo de cada um.
  5. Seu estilo de jogo possui características ofensivas, valorizando a posse de bola, o que pode trazer uma abordagem dinâmica e atraente para a Seleção Brasileira.

Pontos negativos da escolha de Fernando Diniz como técnico da Seleção Brasileira:

  1. Ele realizará seu trabalho como interino apenas nas datas FIFA, o que limita o tempo de treinamento e preparação com a equipe.
  2. Devido ao formato do contrato, pode se envolver em várias polêmicas, dividindo seu tempo entre a Seleção e o Fluminense.
  3. Tende a ter um estilo de jogo diferente na Seleção, pois não terá tempo suficiente para realizar treinamentos intensivos com os jogadores.
  4. Chega pressionado pelo fato da CBF ter aguardado Carlo Ancelotti, o que pode aumentar a cobrança por resultados imediatos.
  5. Possui um histórico de ser, às vezes, excessivamente crítico com alguns atletas, o que pode gerar conflitos dentro da equipe.

Análise do time do FIFANERD Sports que apoia o Blogdonilo:

A escolha de Fernando Diniz pela CBF é compreensível, considerando todo o processo que o presidente Ednaldo está realizando para formar uma comissão técnica para a Seleção Brasileira. No entanto, acreditamos que o contrato e o período escolhidos podem trazer problemas, como críticas a convocações tendenciosas e a falta de oportunidades para um desenvolvimento mais focado em um projeto de Copa do Mundo, como o treinador ver jogos dentro e fora do Brasil “in loco”. Além disso, há uma sobrecarga de responsabilidade para um treinador que não é exclusivo, já que não há um diretor técnico para supervisionar o trabalho e apoiar Diniz, evitando atritos “extra campo”.

Formação de novos jogadores. Risco calculado?

Tecnico interino da Seleção Brasileira

Apesar dos possíveis desafios, acreditamos que se os resultados em campo da Seleção forem vitoriosos e o trabalho for bem conduzido, algumas críticas podem ser minimizadas. No entanto, o desafio é gigante, pois as principais ligas da Europa possuem uma série de jovens jogadores brasileiros que podem se destacar, e a falta de acompanhamento adequado pela Seleção Brasileira pode resultar na perda desses talentos para seleções de outros países. Entendemos a escolha de Diniz como interino, mas acreditamos que a CBF deveria ter um diretor atuante desde já para evitar problemas de formação durante esse ciclo. Dessa forma, fica a pergunta: será que esse risco foi calculado? Pois Diniz afirmou que chega com autonomia total e responde apenas a Ednaldo neste momento. Como será a interação se a CBF anunciar um diretor de futebol como gestor de Diniz?

Torcemos pelo sucesso de Fernando Diniz nesse novo desafio, porém aguardamos os próximos capítulos com expectativa.

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